segunda-feira, 6 de abril de 2015


OSTEOARTRITE

 DEFENIÇÃO   

O termo artrite se refere à inflamação nas articulações ou juntas do corpo humano. As juntas são superfícies onde há o contato entre dois ou mais ossos, possibilitando assim a mobilidade do esqueleto humano. São estruturas muito complexas devido aos seus diversos componentes e sua interação entre os mesmos. Existem vários tipos de artrites, que são causadas por diversos fatores e doenças. Costuma-se diferenciar, a princípio, as artrites relacionadas com sintomas sistêmicos (como febre, sinais inflamatórios, anemia, etc) daquelas cujas manifestações se restringem às articulações envolvidas. Dentre essas últimas está a osteoartrite, também chamada de osteoartrose ou artrose. É o tipo de artrite mais comum, afetando milhões de pessoas somente nos EUA. Devido à complexidade de fatores envolvidos na sua causa, as abordagens terapêuticas têm aumentado. Com o intuito de se discutir tais idéias e novidades sobre a área, o Instituto de Saúde Nacional dos EUA se reuniu em uma conferência com especialistas no assunto. O resumo foi apresentado na revista médica Annals of Internal Medicine deste ano. O texto que segue irá enfatizar a primeira parte desse resumo que transcorre sobre o que é osteoartrite e as causas e fatores de risco que levam ao seu desencadeamento.


EPIDEMIOLOGIA

Aspectos epidemiológicos – A doença é de caráter crônico, de evolução lenta e sem comprometimento sistêmico de outros órgãos, afetando as articulações periféricas e axiais, mais freqüentemente as que suportam peso. Na grande maioria dos indivíduos se desenvolve de maneira silenciosa.
Habitualmente, atinge uma ou mais articulações de forma auto limitada embora, em alguns casos, se apresente de forma generalizada. Tem caráter universal, com algumas diferenças inter raciais, conforme a articulação acometida.
Incide, predominantemente, no sexo feminino, na idade adulta entre a 4ª e 5ª décadas e no período da menopausa, sendo que esta incidência aumenta com a idade.
Abaixo dos 40 anos, a freqüência é semelhante, em ambos os sexos sendo, esta patologia, um tanto quanto incomum. Estudos radiológicos demonstraram que a freqüência da Osteoartrose gira em torno de 5% em indivíduos com menos de 30 anos e, atinge 70% a 80% daqueles com mais de 65 anos. Contudo, somente 20% a 30% dos portadores de alterações radiológicas apresentam sintomas da doença.
Particularmente, na articulação do joelho, evidenciou-se, que 52% da população adulta apresenta sinais radiológicos da doença, sendo que, somente 20% destas apresentam alterações consideradas como graves ou moderadas.
A incidência desta patologia aumenta com a idade, estimando-se atingir 85% da população até os 64 anos sendo que, aos 85 anos é ela universal. Seu impacto social e seu grau de incapacidade e tão importante, que motivou a Organização Mundial de Saúde a criar a Década do Osso e da Articulação – Movimento Articular 2000 – 2010.
Consulte o seu especialista e oriente-se, prevenindo a incapacidade gerada por esta patologia.
Dr. Antonio Carlos Novaes (Reumatologista)
Assistente Estrangeiro da Fac. de Med. de Paris


  SINAIS E SINTOMAS

A instalação da osteoartrite é lenta. A dor é o sintoma inicial, que pode ser esporádica, diária, intensa, muito intensa ou leve. Outro sinal é a rigidez articular, que impacta na diminuição da amplitude dos movimentos. É comum ouvir relatos de portadores da doença sobre a dificuldade de iniciar simples movimentos como levantar de uma cadeira. Isso porque a rigidez aparece justamente após um período sem movimentação.
Podem ser sintomas de osteoartrite no joelho:
- dor ao caminhar
- dor ao levantar ou sentar
- dor ao subir ou descer escadas
- estalos
- inchaço e vermelhidão
- enrijecimento dos joelhos

No processo de degeneração da cartilagem, surge o processo inflamatório que deteriora o tecido cartilaginoso e gera nódulos, muito característicos da osteoartrite. Esses nódulos nunca mais desaparecem.

dor é multifatorial e esta intimamente relacionada com alterações da cartilagem articular, tumefação do osso subcondral imediatamente abaixo da cartilagem,tendões, ligamentos, cápsula articular, músculos, etc. Sais de cálcio (cristais) citocinas pro-inflamatórias também participam do complexo fisiopatológico da dor.

Por sorte todos estes elementos têm um denominador comum à inflamação. A erosão da cartilagem articular, de certa forma também, contudo, de conduta terapêutica um tanto diferente.
A sintomatologia prevê além da dor alguns outros sinais nem sempre presentes, porem algo pertinentes. Por exemplo, crepitação audível e palpável, sobretudo nas articulações periféricas, nesta ordem joelhos, ombros, cotovelos, e tornozelos. As outras dificilmente são palpáveis. Sobre ela, os doentes às vezes se referem ao rangido, que não guarda estreita relação com a dor, ou seja, range sem dor e vice-versa. Outras vezes se referem a estalido, quase sempre não patológico e resultante da separação brusca entre as cartilagens justapostas, ou até mesmo quando se excede na amplitude máxima permitida pela articulação. É importante assinalar o calor local, nas articulações periféricas, e muito excepcionalmente o rubor. Quando estes sinais ocorrem juntamente com a crepitação é prudente pensar também em outras enfermidades, às dominantemente inflamatórias e dentre elas, a artrite reumatóide.

TRATAMENTO

A doença tem tratamento, com um prognóstico extremamente favorável, incluindo-se nisto a melhor qualidade de vida experimentada por estes enfermos.É oportuno dizer que o maior inimigo desta e de outras enfermidades reumáticas sãomédicos mal informados, que diagnosticam mal, e se apressam em dizer que reumatismo não tem cura. Por não entenderem bem sua hoje conhecida patogenia,não sabem exatamente que conduta aplicar em cada caso em particular. Sob este aspecto é pertinente lembrar que a hipertensão, o diabete, a insuficiência cardíaca congestiva, e uma infinidade de outras doenças crônicas também não tem cura, e nem por isto, estes enfermos são como que abandonados a sua própria sorte.

O tratamento é medicamentoso e quando necessário é fisioterápico. Um terceiro procedimento de terapêutica local deve ser cogitado nos casos em que for necessário. Pode dividir-se em drogas sintomáticas de efeito fugaz, e mais modernamente drogas sintomáticas de efeito duradouro, possivelmente condromodificadoras ou reparadoras da cartilagem articular. As drogas sintomáticas são os antiinflamatórios não hormonais e os corticoesteróides.
É importante assinalar a inestimável ajuda da fisioterapia como que, arrematando todo este arsenal terapêutico. Ela deve ser evitada no início ou fases agudas da enfermidade. Calor sob diversas formas, irradiação (luz ultravioleta ou infravermelho), condução (fomentos quentes) e conversão (diatermia etc) também devem ser proscritos em articulações quentes, e pelo contrário nas articulações frias. Ela é extremamente útil como medida pré manipulatória porque ajuda a relaxar a musculatura alcançando-se melhores resultados. Duas palavras sobre manipulação vertebral, que deve ser usada por mãos habilitadas e habilidosas sob pena de complicações extremamente graves. Mãos inábeis, na manipulação vertebral do segmento cervical tem provocado casos de tetraplegia como resultado de gestos bruscos e intempestivos.
Pergunte ao seu médico qual a maneira ideal que ele recomenda no seu caso. Procure sempre um especialista.
Adil Samara (Reumatologista)
Chefe da Disciplina de Reumatologia da UNICAMP
Worldwide Arthritis Advisory Board (WAAB)

                 

What is Osteoarthritis?


Osteoarthritis is the most common form ofdegenerative joint disease, and is a leading cause of disability in people over 50 years of age. It is can be a very debilitating form of arthritis in that it tends to affect the load-bearing joints, especially the hips and knees, that are crucial for normal movement.
Osteoarthritis occurs when the cartilage cushioning the joints breaks down and causes the bones to rub together, inducing a change in shape. Osteoarthritis is found most frequently in people over age 50, although it can occur at any age. It most commonly affects joints in the knees, hips, shoulders, elbows, ankles, and hands. There are currently close to 10 million Americans living with osteoarthritis.



    Osteoarthritis Symptoms and Signs

    The most commonly reported symptoms of osteoarthritis include pain and stiffness in affected joints, as well as limited mobility.
    However, there is truly a wide range of osteoarthritis symptoms among patients, and the severity of symptoms does not necessarily correlate with the degree of joint damage. For example, a patient with a significantly degenerated joint may have fewer symptoms than a patient with only mild joint degeneration. For many, the symptoms come and go, often with long periods between flare ups.




    Osteoarthritis Causes


    Osteoarthritis pain is caused by a wearing down of the cartilage that serves as a protective shock absorber between the joints. Cartilage is important for minimizing the impact of everyday activities on the joints, but the intensive use also means that it is subject to high levels of wear and tear.
    There is no single known cause of osteoarthritis, but several risk factors can serve as strong indicators for the disease when present. Patients are at greater risk of developing osteoarthritis if they have one or more of the following factors.



    Osteoarthritis Diagnosis


    Osteoarthritis of the major joints is most effectively diagnosed through a combination of medical history, physical examination, and various lab tests including imaging studies such as X-ray. A primary care physician can diagnose most cases, but depending on perceived severity a patient may be referred to a specialist, such as a physiatrist or orthopedic surgeon, for further evaluation.


    Drug therapy is used to manage physical symptoms, with a focus on relieving pain and slowing progression of the disease. Some commonly used medications include:
    • Analgesics. Pain relievers, or analgesics, such as acetaminophen (e.g. Tylenol), or tramadol (e.g. Ultram) are used to relieve pain, but do not alleviate inflammation or swelling. Because they have few side effects, analgesics are recommended for patients experiencing mild to moderate pain.
    • Topical analgesics. Topical analgesics are creams that can be applied directly to the skin over the affected area. The primary ingredients in these creams are usually counterirritants, such as wintergreen and eucalyptus, which stimulate the nerve endings and distract the brain from joint pain. Topical analgesics are available in most drug stores, and can be used in combination with most oral pain medications.
    • NSAIDs. Non-steroidal anti-inflammatory drugs, such as aspirin, ibuprofen (e.g. Advil), naproxen (e.g. Aleve), cox-2 inhibitors) are used to reduce swelling and inflammation, and are recommended for patients experiencing moderate to severe pain.

    Treatment

    The most effective step toward controlling the symptoms of osteoarthritis is obtaining an early diagnosis and starting treatment as soon as possible. Non-surgical treatments are often sufficient for the management of physical symptoms and the preservation of daily functioning.
    Osteoarthritis treatment programs typically include a combination of medication and exercise therapy.

    Medications


    Drug therapy is used to manage physical symptoms, with a focus on relieving pain and slowing progression of the disease. Some commonly used medications include:
    • Analgesics. Pain relievers, or analgesics, such as acetaminophen (e.g. Tylenol), or tramadol (e.g. Ultram) are used to relieve pain, but do not alleviate inflammation or swelling. Because they have few side effects, analgesics are recommended for patients experiencing mild to moderate pain.
    • Topical analgesics. Topical analgesics are creams that can be applied directly to the skin over the affected area. The primary ingredients in these creams are usually counterirritants, such as wintergreen and eucalyptus, which stimulate the nerve endings and distract the brain from joint pain. Topical analgesics are available in most drug stores, and can be used in combination with most oral pain medications.
    • NSAIDs. Non-steroidal anti-inflammatory drugs, such as aspirin, ibuprofen (e.g. Advil), naproxen (e.g. Aleve), cox-2 inhibitors) are used to reduce swelling and inflammation, and are recommended for patients experiencing moderate to severe pain.